Conheça algumas medidas emergenciais de segurança implantadas no Parque Halfeld

O Parque Halfeld, localizado no centro de Juiz de Fora, conta com um posto fixo da Guarda Municipal e da Polícia Militar, com vigilância 24 horas, além da instalação de uma câmera do projeto “Olho Vivo” e com a nova iluminação do local.

As medidas foram elaboradas no ano de 2013 e executadas em 2014, afim de melhorar a segurança da população da cidade. Confira a entrevista feita com a Comandante da Guarda Municipal, Emilce de Castro.

Série – Memórias

 

Terceira Geração

Desde 1995, Rondinely e Douglas ajudam seus pais, Sidney e Ademir no bar. Os dois pretendem continuar com a história do local, mesmo com a crise econômica que o país enfrenta. “De Dois anos pra cá, estamos passando por problemas financeiros no negócio. Antes vendíamos muito em todas as partes do dia, com o bar sempre cheio, hoje não tem essa continuidade, na parte da tarde a da noite está muito vazio”, revela Rondinely.

Ele ainda fala sobre seu filho: “Sei que ele não vai querer continuar com o bar e eu também não quero que ele fique, pelo fato do comércio hoje em dia ser bastante complicado, mas eu irei continuar”.

Neste ambiente, que não é marcado pelo luxo, o Bar do Futrica virou sinônimo de vivacidade, com muitas histórias e um legado que torna Juiz de Fora uma cidade privilegiada por contar com a existência deste local. Discordando de um velho ditado, a primeira impressão não é a que fica!

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Série – Memórias

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O que torna o Bar do Futrica diferenciado pode estar relacionado a um conjunto de fatores que vai desde frequentadores “comuns”, até artistas, ex e atuais jogadores profissionais, políticos, jornalistas, escritores, e até a própria atitude dos proprietários que vai além das fronteiras meramente comerciais. Ali foi criado o “Jogo da Inteligência Futrica” e um livro de presenças que conta a história do bar.

Em 2002, Sidney criou o “Jogo da Inteligência Futrica”. Em uma ficha ele colocava 10 perguntas, com alternativas de A a D, os frequentadores respondiam e depois conferiam o gabarito e somavam os pontos. No final do ano, a pessoa que respondesse o maior número de perguntas corretamente era vencedor do jogo, e ainda recebia prêmio e diploma, feito por Sidney. “Foram 11 anos trazendo as perguntas, até que um dia, percebi que as pessoas estavam acertando todas as perguntas difíceis, e descobri que existia o Google e o Facebook. Eles chegavam e procuravam as respostas na internet, aí o jogo perdeu a graça”.

O livro do Futrica foi criado em 1995 e contém diversas mensagens de carinho para a família Vieira. Também tem registrados todos os vencedores do “Jogo Inteligente”, além de fotos e recortes de jornais de eventos e menções. Sidney conta que o  objetivo do livro era apenas escrever o nome, endereço, telefone e a data do dia, mas as pessoas começaram a agradecer, falar da pizza, de acontecimentos que presenciaram no bar e de muitas lembranças do Seu Geraldo.

Sidney se lembra de um dos seus fregueses que conta no livro que no dia 31 de março de 1964, ele estava no bar, dia marcado pelo golpe militar no país. “O bar abriu neste dia e muitos fregueses estavam aqui, o exército fechou todas as lojas e os fregueses tiveram que ficar aqui dentro até o exército autorizar sair, um pouco apavorados, mas tomando uma cerveja gelada”.

Rindo, Sidney ainda recorda, “Já fechei o bar com freguês aqui dentro. Eu esqueci que ele estava no banheiro, fechei o bar e fui para casa. Passou um tempo, um taxi foi me avisar que uma pessoa ficou presa lá dentro”.

Ratificando o diferencial do estabelecimento, em 2004 uma emissora de televisão, através do voto popular elegeu-o como “Boteco Nota 10”. O bar já foi tema de monografia, de discurso na Câmara Federal, serviu de lançamento de um livro que fala sobre a epopeia do futebol em Juiz de Fora, e o convívio social do bar foi retratado em uma pintura de Dnar Rocha.

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Série – Memórias

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Passar na galeria Hallack, mais conhecida como “galeria dos pobres”, é sempre algo curioso para mim. Caminhando por lá desde a infância, ouço barulhos de pratos, copos, conversas paralelas, um cheirinho de comida caseira, e nunca percebi de onde vinha tanta movimentação. Com aparência de boteco, uma estrutura antiga, quadros, fotos, medalhas e troféus pendurados na parede, não imaginava que ali existia uma história de três gerações. “As aparências enganam”, diz o ditado. Então resolvi entrar e conhecer o famoso e tradicional Bar e Restaurante do Futrica.

Entro tímida, sou recebida gentilmente por Sidney Vieira e descubro que ele é a pessoa certa para tirar todas as minhas dúvidas. Ele é um dos filhos do fundador do bar, Geraldo Vieira, mais conhecido como Seu Futrica, que faleceu em 1977. Sidney já me adianta: “Sou contador de histórias, escrevi até um livro”. A partir daí, começa a contação de causos curiosos e bem engraçados.

 59 anos de história

Geraldo Vieira nasceu em Goianá e veio ainda rapaz para Juiz de Fora, onde prestou serviço militar entre 1944 e 1945, época da Segunda Guerra Mundial, quando esteve presente nos campos de guerra na Itália. Ainda na condição de civil, já em Juiz de Fora ele prestou serviços de cozinheiro para alguns comandantes. Foi durante esta tarefa, que Geraldo ganhou o apelido de “Futrica”, pois nas horas vagas gostava de comerciar pequenos objetos com a soldadesca.

Posteriormente, Geraldo começou a cozinhar na cantina do Quartel-General, e ficou ali cerca de dez anos. Em 1957, comprou o estabelecimento que funciona até hoje, em uma das galerias mais movimentadas da cidade, que corta as ruas Marechal Deodoro e Mister Moore. “Antigamente, a galeria era um beco e sem saída para a Rua Mister Moore. Depois que fizeram a galeria, o comércio foi se achegando e o movimento aumentou muito”, lembra Sidney.

O antigo dono do bar era um grego e fazia uma pizza diferente. Feita com uma massa folheada, recheio de queijo do reino ralado, misturado com leite fresco. Geraldo ganhou a fórmula da “pizza grega”, que atrai até hoje a clientela.  “Conheço a pizza grega do Futrica há mais de 30 anos, pois meu pai teve durante anos um armazém, onde hoje é o salão de refeições. Sempre quando venho, tenho que comer uma fatia”, comenta o engenheiro e frequentador do bar, José Said.

Sidney e seu irmão, Ademir, começaram a trabalhar no bar em 1970, quando Seu Geraldo ainda era vivo e o estabelecimento menor do que é hoje, apenas com espaço para o balcão. Neste mesmo ano, o bar se expandiu, passando a servir almoços em várias mesas espalhadas pelo salão.

Além do tradicional tira-gosto de estufa de boteco, com linguiça, torresmo, bolinho de bacalhau, e outros, fora da estufa encontra-se os variados petiscos e almoço todos os dias, incluindo o sábado com a feijoada. A cerveja gelada não pode faltar, e no Futrica é “estupidamente” gelada.

Vale ressaltar a p resença das donas dos sabores, as cozinheiras Déia e Leila. “Trabalho há oito anos aqui, e já me familiarizei com todos. É claro que, às vezes, ocorrem algumas brigas, mas eu adoro trabalhar aqui”, comenta a cozinheira Leila.

 

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Comerciante Sidney com a famosa Pizza Grega

Servidores realizam nova manifestação no centro de Juiz de Fora

Nova manifestação dos servidores públicos de Juiz de Fora, na manhã desta terça-feira, 7, deixa o trânsito lento nas principais ruas da cidade. Categoria pede reajuste salarial entre 7% a 11%, a Prefeitura oferece 3%, alegando que em ano eleitoral, não pode ultrapassar o limite de gastos previsto na lei.

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Foto: Nathália Leite

Peça “O Sonho de uma Noite de Verão” se apresenta no Parque da Lajinha neste domingo

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No ano que celebra os 400 anos da morte de William Shakespeare, a Cia. Academia apresenta neste domingo, 5, à partir das 11 horas, o cortejo O Sonho de uma Noite de Verão.

A peça que conta com 28 atores e atrizes, das mais variadas idades, é uma adaptação, em formato de cortejo de William Shakespeare . O espetáculo fala dos encontros e desencontros amorosos de dois casais, paralelamente, ocorrem outras histórias.

A atriz Gilze Bara, que interpreta a Deusa Titânia, comenta que mesmo que a peça foi escrita a muitos anos atrás, é algo ainda muito atual em nossa realidade.

A apresentação é parte da comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente promovido pela Secretaria do Meio Ambiente e dos 125 anos do Colégio Academia. A atriz ainda destaca:”a peça é muito alegre, com uma maquiagem viva e que respeita a natureza, então é muito bacana apresentarmos no dia do Meio Ambiente”.

O evento começa às 9h e além da peça, conta também com o coral Academia, a Trupe Angu Doce, atividades esportivas e plantio de mudas.

Servidores decidem parar as atividades no dia 1° de junho

Após assembleia realizada na noite de terça-feira, os servidores municipais de diversos sindicatos foram as ruas e pretendem paralisar com indicativo de greve.

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    Na noite de terça-feira, 24, os servidores públicos municipais compareceram a duas assembleias mobilizadas pelo Sindicato dos Professores (Sinpro), Sindicato dos Servidores Públicos de Juiz de Fora (Sinserpu) e Sindicato dos Trabalhadores no Serviço de Água de Juiz de Fora (Sinágua). O encontro divulgou aos trabalhadores a resposta da prefeitura, que nega fazer o reajuste salarial.

    Na ocasião, cerca de 300 trabalhadores decidiram paralisar no dia 1° de junho, com indicativo de greve, e foram as ruas centrais da cidade protestar, por volta das 19 horas, parando em frente a Câmara Municipal. A ideia é iniciar  a paralisação com uma nova assembleia na Praça da Estação, às 8 horas, com previsão de uma passeata após o ato. Além dos sindicatos que participaram do ato, o Sindicato de Engenheiros (Senge) também confirmou a adesão de paralisação. Já o Sindicato dos Médicos deverá ainda definir sua posição.

       Em nota, a Prefeitura destaca a Lei 9.504/1997 (Lei das Eleições), que diz que em ano de eleição não há correção inflacionária, mas continua com a proposta de conceder apenas o índice oficial da inflação (IPCA), limitado ao período que vai do dia 1º de janeiro deste ano até a data da efetiva concessão da correção. A administração reforça que sempre se pautou pela transparência e pelo diálogo amplo nas negociações com o servidores, inclusive com apresentação de várias propostas de recomposição salarial e garantia de diversos benefícios às carreira e que seguirá o que determinar a legislação.

     Na semana passada, a Procuradoria Geral do Município (PGM) protocolou uma consulta ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a fim de saber se é possível conceder aos servidores reajuste compatível com as perdas inflacionárias do último ano. O esforço vai no sentido de mostrar que o Executivo não se posiciona de forma favorável ao mérito da interpretação da Lei das Eleições e da resolução do TSE, contudo, visa uma solução para o imbróglio dentro da legalidade.